quarta-feira, 22 de julho de 2009

Borboletas Têm Vida Curta

"Um acontecimento vivido é finito, ou pelo menos encerrado na esfera do vivido, ao passo que o acontecimento lembrado é sem limites, porque é apenas uma chave para tudo o que veio antes e depois." (Walter Benjamin)



Borboletas têm vida curta é um trabalho que procura levar para a cena, por meio de imagens, momentos delicados de nossa infância: as primeiras dores, perdas e amores. Vivências e momentos íntimos que ficaram guardados no fundo da nossa “mala de memórias”. O espetáculo conta a história de Heitor, um homem que, ao resgatar imagens da sua infância, tenta preencher o vazio deixado por alguém especial. Passado e presente se cruzam. O passado re-significando o presente.



A memória é algo sem controle, onde uma referência leva à outra que leva à outra, por isso, Borboletas têm vida curta parte da não-linearidade, onde é mais importante sentir cada uma dessas lembranças, que racionalizar uma história fechada em si mesma. É um espetáculo fugaz como aqueles momentos únicos que vivemos. Instantes raros de beleza que às vezes se perdem ao longo de nossas vidas.
O fio condutor da narrativa é a própria memória, provocando uma relação de identidade e pertencimento com o público, ao trazer à tona lembranças de vivências universais que podem ser de qualquer ser humano.
A peça é resultado da Oficina Processo Colaborativo, realizada durante o Festival do Teatro Brasileiro - Cena Mineira, realizado pela Alecrim Produções em Brasília, no ano de 2006. Para essa oficina, apenas 03 grupos do DF foram selecionados, de forma que o contato com profissionais de referência para o teatro brasileiro contemporâneo pudesse potencializar o trabalho desses grupos. A oficina teve a orientação do dramaturgo Luís Alberto de Abreu, do diretor Chico Medeiros, da atriz e diretora Tiche Viana e do ator Júlio Maciel, profissionais convidados pelo Galpão Cine Horto para ministrarem a oficina em Brasília.
O espetáculo Borboletas têm vida curta estreou em 2006, sendo apresentado no Teatro da Caixa em Brasília, depois convidado especial do VII Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto em Belo Horizonte (2006). Em 2007 se apresentou na Mostra Dulcina em Conjunto e no projeto Quarta - Cênica do SESI DF.

FICHA TÉCNICA
Criação e Produção: Teatro do Concreto
Direção: Francis Wilker
Assistente de Direção: Ivone Oliveira
Dramaturgia: Maria Carolina Machado
Atores: Aline Seabra, Alonso Bento, Jhony Gomantos, Micheli Santini e Nei Cirqueira.
Cenografia: Marley Oliveira
Figurino: Marley Oliveira e Hugo Cabral
Operação de luz: Zizi Antunes
Operação de som: Gleide Firmino
Assistente de Produção: Hugo Cabral
Fotos: Thiago Sabino
Duração: 30 minutos
Classificação etária: livre

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