quarta-feira, 22 de julho de 2009

Diário em Órbita

O projeto Diário em Órbita consistiu na circulação do espetáculo Diário do Maldito nas regiões administrativas de Planaltina, Ceilândia e São Sebastião. Em conjunto com as apresentações foram realizados debates e workshops sobre processos de criação teatral. O projeto foi desenvolvido em parceria com as Administrações Regionais de cada cidade e com a rede de ensino local.
Com a difusão do espetáculo Diário do Maldito, para além do Plano Piloto, o Teatro do Concreto visou ampliar o diálogo com essas comunidades oportunizando o contato com um trabalho investigativo e de caráter experimental, o que tem colaborado para diversificar as possibilidades de apreciação artística nesses locais e contribuído para a formação de platéia.
O grupo entende as iniciativas de formação de platéia como um processo pedagógico que exige abertura e diálogo. Nesse sentido, ao final de cada espetáculo, foram realizados debates entre artistas e público, com o objetivo de acolher, discutir e refletir sobre as impressões dos presentes e “desvelar” os caminhos percorridos pelos artistas no processo de criação do Diário do Maldito. Dessa forma, o Teatro do Concreto acredita que contribuiu para um efetivo processo de apropriação e entendimento da apreciação e do fazer teatral.
O projeto Diário em Órbita realizou 6 apresentações, 2 em cada cidade escolhida, atendendo aproximadamente 480 pessoas, dentre artistas, estudantes e comunidade em geral. Realizou workshops de 6 horas em cada cidade, atendendo 90 participantes ao total e promoveu debates ao fim de cada espetáculo entre os artistas do Teatro do Concreto e o público. O objetivo de cada workshop foi promover um diálogo com grupos, artistas e demais interessados no fazer teatral, de modo a fortalecer o trabalho desses agentes culturais por meio do intercâmbio de técnicas, reflexões e exercícios relacionados aos processos criativos vivenciados pelos participantes.
Nessa perspectiva de atuação cultural, acreditamos estar efetivamente promovendo uma troca de saberes e experiências, levando em conta o potencial artístico da população e artistas locais.

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