quarta-feira, 22 de julho de 2009

HIstória

O Teatro do Concreto é um grupo de Brasília, profundamente identificado com a cidade e com as possibilidades de diálogo que o seu significado simbólico e real possibilita. O foco de trabalho está na reflexão sobre temas que afligem o homem contemporâneo e na investigação de novas possibilidades de composição da cena teatral.
A origem do grupo, em 2003, reúne experiências e encontros diversos, alguns se conheceram no curso de artes cênicas da Universidade de Brasília e outros em aulas de teatro de escolas públicas ou oficinas. Essa diversidade é uma marca forte do Teatro do Concreto, que integra artistas de diversas cidades satélites do DF, o que possibilita um olhar mais amplo da realidade que nos cerca e o diálogo intenso entre periferia e centro.
Um princípio norteador para o trabalho do grupo é a concepção do teatro como pesquisa coletiva de atores, dramaturgo, cenógrafo e encenador. Conceitualmente isso se traduz no processo colaborativo, que procura estabelecer relações mais horizontais entre os criadores. Outras características do grupo são o exercício constante da improvisação, a utilização de depoimentos pessoais dos criadores e a criação de imagens poéticas. É a partir desse material cênico que se desdobra em cenas, personagens e conflitos que criamos a nossa própria dramaturgia.
O primeiro trabalho profissional, que investigou as possibilidades de composição da cena a partir da dança pessoal, começou em 2003 na Universidade de Brasília e resultou no espetáculo Sala de Espera, adaptação do romance – A Doença uma experiência – de Jean-Claude Bernardet. Em 2005, a peça foi selecionada para o II Prêmio SESC do Teatro Candango e, em 2006, para a mostra Fringe do Festival de Teatro de Curitiba e para a II Mostra de Teatro em Barreiras (BA).
Em 2004, o grupo integra novos artistas, se consolida como um coletivo criador e inicia uma ampla pesquisa acerca da vida e obra do dramaturgo Plínio Marcos. O processo, que durou dois anos, resultou no espetáculo Diário do Maldito, que estreou no Teatro Oficina do Perdiz em novembro de 2006. O espetáculo, que deu maior visibilidade ao grupo, alcançou grande repercussão em 2007 participando de importantes festivais, acumulando prêmios e elogios da crítica especializada.
Um marco na trajetória do grupo foi a participação, em 2006, na oficina Processo Colaborativo, realizada em Brasília pelo Galpão Cine-Horto (Grupo Galpão-BH/MG) tendo como orientadores o dramaturgo Luís Alberto de Abreu, a diretora e atriz Tiche Vianna, o diretor Chico Medeiros e o ator Júlio Maciel. Essa experiência possibilitou aprofundar práticas e conceitos para ampliar nosso fazer teatral e nossa atuação como grupo. O resultado artístico da vivência foi Borboletas têm Vida Curta, um espetáculo de curta duração, que explora a questão da memória a partir de sons e objetos e nos leva a uma viagem emocional pela infância e suas descobertas inaugurais. Em 2006, o trabalho foi um dos convidados do 7º Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto (MG) e, em 2008, participou do Festival Nacional de Teatro de Macapá.
Em 2008, além de excursionar com Diário do Maldito, o Teatro do Concreto, composto de 15 artistas, dá início a sua nova pesquisa, a partir do tema Amor e Abandono. As investigações iniciais do grupo partem de uma questão central que é a relação entre amor e abandono na sociedade contemporânea.

Contato: concreto@teatrodoconcreto.com.br

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