quarta-feira, 28 de outubro de 2009

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

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Entrelinhas e Concreto




Modelo de filipetas com a nova logomarca do grupo.

Abaixo, a capa da nossa primeira publicação, reunindo o processo criativo e a dramaturgia de três obras do teatro brasiliense: Diário do Maldito (Teatro do Concreto), Páginas Amarelas (Cia. B. de Teatro) e Bagulhar (Celeiro das Antas)


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reflexões do concreto aberto #5




Concreto Aberto – 5º Edição – Pensamento feminino no teatro brasiliense

Realizado no dia 30 de Setembro de 2009

Debatedores:
Adriana Lodi e Alice Stefânia


Alice Stefânia: Começou sua fala citando as trabalhadoras do teatro em Brasília entre elas Dulcina de Moraes, Helena Barcelos, Bidô Galvão, Micheli Santini. Transformou sua fala numa fala-cênica trazendo trechos de espetáculos onde atuou divididos em temas como mulher virgem, mulher solidão, mulher ilusão, mulher mãe, mulher desejo, entre outras.




Brechota da vovó – espetáculo de 2000 a 2002: “gordura localizada é sinal de feminilidade em excesso”;
Traços, ou quando os alicerces vergam – “as mulheres precisam de muitos vestidos diferentes porque existem muitas mulheres dentro de uma”;“O teatro me proporciona o encontro com o feminino em mim, com o humano em mim e assim, com o mundo”;
Sobre o masculino e o feminino: “ há um jogo, uma ambivalência”, “essas forças convivem no ser humano”, “elas se complementam”;
"No teatro existe trabalho, 'princípios, processo, produto'”;

"Teatro 'é uma questão de singularidade, mais do que de gênero'”.




Adriana Lodi: Também citou Dulcina em sua fala. Durante o curso na UNB teve uma inquietação grande com a questão de gênero talvez por interpretar muitos personagens masculinos, porém percebe que nos últimos quinze anos suas produções têm sido duais. Talvez por perceber o masculino em si. Não acha que o feminino esteja separado do masculino. Feminino presente no masculino e vice-versa tem sido o que mais lhe interessa investigar.
Na verdade sua busca está nessa relação dentro de cada um de nós: “Como ser homem e como ser mulher com esse outro dentro da gente?”
“Estou exercitando o feminino em mim. Por isso hoje vim de vestido, cabelo solto... pena que não deu tempo de ir ao salão pintar as unhas de vermelho";
“Tem aparecido personagens mais femininos para mim que sempre fiz mais homens. Estou na fase das putas. Elas talvez sejam o que há de mais feminino”;
“O teatro é uma grande batalha titânica, caótica, despretenciosa”;
Brasília: “Cidade que teve uma Dulcina como abre alas do feminino no teatro”;
“Apesar das mulheres ainda me seduzirem, eu tenho buscado o dual”;
“O feminino é pungente em todos nós”;
“E essa contaminação [entre o feminino e o masculino] me interessa mais do que a separação”;
Sobre o fazer teatral: “É assim que vejo o teatro, como uma grande batalha titânica, caótica e operária”;
Sobre a relação entre a diretora, a atriz e a educadora: “em teatro é muito bom quando você pode compartilhar de várias etapas do processo”;
“Tenho uma vontade muito grande que as pessoas se apaixonem pelo teatro”;
“Eu não entendo uma criação sem a voz do intérprete”;
“Quanto mais humanos nos tornamos, mais fundidos nesse masculino e nesse feminino”;
“Eu quero parabenizar vocês por esse sonho de consumo que é ter uma sede e usufruir dele de uma forma tão bacana como essa”.


As duas debatedoras trouxeram reflexões como:

"O feminino e o masculino enquanto forças ambivalentes (pulsões)
“Estamos numa época em que não há mais verdades absolutas.” (Alice)
“Perde-se o metafórico, o místico, o ritualístico, o mítico e passa-se a buscar apenas o capital.” (Adriana)
“Fazer arte é uma escolha. Não posso escolher por você. Só posso oferecer instrumentos.” (Alice)
“Para trabalhar com teatro você precisa matar seu ego e administrar seus medos.” (Adriana)
“Eu tenho a grande vontade de que as pessoas se apaixonem pelo teatro.” (Adriana)




Um participante:
“Brasília é uma experiência espacial única”
“Ouvir falar sobre identidade parece tão artificial quanto a própria cidade”
Sobre teatro brasiliense: “Como questionar gênero num processo de construção de identidade?”
O teatro daqui “tem um nascedouro muito ligado a Dulcina de Moraes”
“Teatro é uma coisa muito umbilical”
*Colaboraram aqui: Francis Wilker, Nei Cirqueira e Juliana Veloso.

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